Sessão Pipoca da semana para os amantes da Ciência.
Gattaca, A Experiência Genética
(Gattaca)
Roteiro
e direção de Andrew Niccol
Interpretado
por Ethan Halke
Filme
de 1997
“Diziam que uma criança concebida com amor tinha maior chance de
felicidade. Já não dizem mais isso” (Vincent Freeman).
A Eugenia (Francis Galton – 1883) é o pano de fundo da trama, o filme em si retrata uma teoria social.
A sociedade em um
futuro próximo divide sua população entre seres humanos “inválidos”, nascidos de relações biológicas e seres humanos perfeitos, frutos de uma seleção
genética in-vitro que visa suprimir todas as possíveis características
negativas do perfil genético humano, e apenas estes “cidadãos” tem acesso as
melhores posições em organizações privadas e estatais, e serviços de qualidade,
ficando o grupo de “inválidos” relegados às funções mais básicas e menos
“nobres” e segregados da elite da sociedade retratada.
De modo geral podemos
ver este filme como critica a uma sociedade que já vem sendo pensada há alguns
anos... Hoje através das pesquisas do genoma humano já podemos decidir quem
nasce ou morre, segundo análises médicas do perfil genético do embrião, onde
pode-se até determinar cor dos olhos, tipo e cor do cabelo, pré disposições a
doenças. Não apenas isso! Já vemos empresas que usam como critério para o
“desempate” em seus processos seletivos o biótipo do candidato, não bastando
mais apenas a capacidade intelectual e profissional do indivíduo.
“TRACE METAS, PLANEJE E EXECUTE, ATINJA SEUS OBJETIVOS” Isto está implícito em segundo
plano no filme.
“Às vezes em nossa jornada, tomamos rumos diferentes, caminhamos
por estradas que nos levam por caminhos diferentes daqueles que planejamos
percorrer um dia, mas quando é necessário, elas convergem e se cruzam, seja
para o aprendizado, ou para reparos, ou mesmo para ambos...”.
(Sebastião Augusto
Alexandre)
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