“Tradicionalmente, alguém se torna
biólogo ou por formação na área médica ou por ter sido um jovem
naturalista. Hoje, é comum para um jovem se empolgar com as ciências da
vida através dos meios de comunicação, sobretudo por filmes sobre a
natureza na televisão, de visitas a um museu, (geralmente à sala dos
dinossauros) ou de um professor inspirador. Há também milhares de jovens
observadores de pássaros, alguns dos quais acabarão se tornando
biólogos profissionais (como foi o meu caso). O ingrediente mais
importante é a fascinação diante das maravilhas das criaturas vivas. E
isso permanece com a maioria dos biólogos para o resto da vida. Eles
nunca perdem a empolgação com a descoberta científica, seja ela empírica
ou teórica, nem o amor pela perseguição de novas ideias, novos
vislumbres, novos organismos. E muita coisa na biologia tem uma relação
direta com as circunstâncias e com os valores pessoais do biólogo. Ser
um biólogo não significa ter um emprego; significa escolher um estilo de
vida.”
Ernst Mayr – Isto é biologia: a ciência do mundo vivo (2008). Companhia das letra
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