quinta-feira, 25 de maio de 2017

COMO MENDEL DESCOBRIU A HEREDITARIEDADE?

Como tratamos anteriormente, Mendel é considerado o pai da genética, mas como isso aconteceu? Quais foram suas experiências? Mas quem era Mendel afinal de contas?
Johann Gregor Mendel foi um frade austríaco, nascido em Heinzendorf no ano de 1822. Mendel teve que enfrentar dificuldades financeiras para estudar, e só continuou seus estudos após ser ordenado monge. Ele cursou matemática e ciências por dois anos, mesmo assim não conseguiu seguir a profissão que tanto almejava, a de professor de ciências naturais, pois não foi bem sucedido nos exames. De volta a Burn, cidade onde ingressou como noviço, ele continuou seus estudos e pesquisas.
E de onde vieram as tão faladas ervilhas?
Para seus experimentos, Mendel percebeu que precisaria de uma planta de fácil cultivo, e as ervilhas produziam muitas sementes, o que seria muito bom, pois ele sempre teria muitos descendentes a cada geração.  Além do mais, as ervilhas apresentavam certas características, como a atura de cada planta (alta ou baixa), a cor das sementes (amarelas ou verdes), a cor das flores (branca ou roxa), a textura das sementes (lisa ou rugosa).
A partir da autopolinização, Mendel produziu e separou diversas linhagens puras de ervilhas para as características que ele queria estudar.  Depois de obter linhagens puras, ele efetuou um cruzamento diferente “cortou os estames de uma flor proveniente de semente verde e depois depositou, nos estigmas dessa flor, pólen de uma planta proveniente de semente amarela. Efetuou então, artificialmente, uma polinização cruzada: pólen de uma planta que produzia apenas semente amarela foi depositado no estigma da outra planta que só produzia semente verde, ou seja, cruzou duas plantas puras entre si. Essas duas plantas foram consideradas como geração parental (P), isto é, a dos genitores.”
Com isso, Mendel, comprovou a hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados.
Através desses estudos Mendel chegou a conclusões importantíssimas, que são vistas como fundamentais para o estudo da genética hoje em dia.
  • Primeira Lei de Mendel:

Também chamada de “Lei da segregação dos fatores”.
“Cada característica é determinada por dois fatores que se separam na formação dos gametas, onde ocorrem em doses simples”, ou seja, cada característica é determinada por um par de fatores herdados um de cada progenitor.
Para estabelecer a primeira lei, Mendel utilizou separadamente cada característica (monoibridismo), ou seja, cruzou plantas que eram diferentes em apenas uma característica.
  • Segunda Lei de Mendel:

Também chamada de “Lei da segregação independente dos fatores”.
Mendel, nesses estudos, se preocupou com duas características (diibridismo). Pode ser definida como: “Os genes para duas ou mais características são repassados aos gametas de forma independente, se recombinando ao acaso e formando todas as combinações possíveis”.
  •  Terceira Lei de Mendel:


Terceira e última lei de Mendel, é também chamada de Lei da Distribuição Independente, é tida como resumo das duas leis anteriores e diz que cada fator puro para cada característica é transmitida à geração seguinte de forma independente uma da outra seguindo as duas leis anteriores. Os híbridos possuem o fator recessivo, mas este é encoberto pelo fator dominante.


Fontes:

MCCLEAN, Phillip. Genética Mendeliana, 2000. Disponível em: https://www.ufpe.br/biolmol/GenMendel/Mendel1&2-extensoes/mendel1.htm

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