Como tratamos anteriormente, Mendel é
considerado o pai da genética, mas como isso aconteceu? Quais foram suas
experiências? Mas quem era Mendel afinal de contas?
Johann Gregor Mendel foi um frade
austríaco, nascido em Heinzendorf no ano de 1822. Mendel teve que enfrentar
dificuldades financeiras para estudar, e só continuou seus estudos após ser
ordenado monge. Ele cursou matemática e ciências por dois anos, mesmo assim não
conseguiu seguir a profissão que tanto almejava, a de professor de ciências
naturais, pois não foi bem sucedido nos exames. De volta a Burn, cidade onde
ingressou como noviço, ele continuou seus estudos e pesquisas.
E de onde vieram as tão faladas
ervilhas?
Para seus experimentos, Mendel percebeu
que precisaria de uma planta de fácil cultivo, e as ervilhas produziam muitas
sementes, o que seria muito bom, pois ele sempre teria muitos descendentes a
cada geração. Além do mais, as ervilhas apresentavam certas
características, como a atura de cada planta (alta ou baixa), a cor das
sementes (amarelas ou verdes), a cor das flores (branca ou roxa), a textura das
sementes (lisa ou rugosa).
A partir da autopolinização, Mendel
produziu e separou diversas linhagens puras de ervilhas para as características
que ele queria estudar. Depois de obter linhagens puras, ele efetuou um
cruzamento diferente “cortou os estames de uma flor proveniente de semente
verde e depois depositou, nos estigmas dessa flor, pólen de uma planta
proveniente de semente amarela. Efetuou então, artificialmente, uma polinização
cruzada: pólen de uma planta que produzia apenas semente amarela foi depositado
no estigma da outra planta que só produzia semente verde, ou seja, cruzou duas
plantas puras entre si. Essas duas plantas foram consideradas como geração parental
(P), isto é, a dos genitores.”
Com isso, Mendel, comprovou a hipótese
de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados.
Através desses estudos Mendel chegou a
conclusões importantíssimas, que são vistas como fundamentais para o estudo da
genética hoje em dia.
- Primeira
Lei de Mendel:
Também chamada de “Lei da segregação
dos fatores”.
“Cada característica é determinada por
dois fatores que se separam na formação dos gametas, onde ocorrem em doses
simples”, ou seja, cada característica é determinada por um par de fatores
herdados um de cada progenitor.
Para estabelecer a primeira lei, Mendel
utilizou separadamente cada característica (monoibridismo), ou seja, cruzou
plantas que eram diferentes em apenas uma característica.
- Segunda
Lei de Mendel:
Também chamada de “Lei da segregação
independente dos fatores”.
Mendel, nesses estudos, se preocupou
com duas características (diibridismo). Pode ser definida como: “Os genes para
duas ou mais características são repassados aos gametas de forma independente,
se recombinando ao acaso e formando todas as combinações possíveis”.
- Terceira Lei de Mendel:
Terceira e última lei de Mendel, é
também chamada de Lei da Distribuição Independente, é tida como resumo das duas
leis anteriores e diz que cada fator puro para cada característica é
transmitida à geração seguinte de forma independente uma da outra seguindo as
duas leis anteriores. Os híbridos possuem o fator recessivo, mas este é
encoberto pelo fator dominante.
Fontes:
MCCLEAN, Phillip. Genética Mendeliana, 2000.
Disponível em: https://www.ufpe.br/biolmol/GenMendel/Mendel1&2-extensoes/mendel1.htm
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